Corpo Freudiano *Núcleo Goiânia

Grupos de Estudos do Corpo Freudiano - Núcleo Goiânia

O Corpo Freudiano - Núcleo Goiânia oferece os seguintes Grupos de Estudos ( gratuitos e abertos a todos interessados):

Introdução à leitura de Lacan

Este grupo introdutório percorre os fundamentos do ensino e Jacques Lacan por meio da discussão de textos introdutórios ao seu pensamento, visando uma aproximação das principais contribuições deste importante psicanalista na sua retomada dos textos freudianos.

O Seminário sobre os escritos técnicos de Freud ocorreu nos anos de 1953 e 1954 no Hospital de Sainte-Anne. Marca do início do ensino de Lacan em seu retorno à Freud que coloca a questão sobre o que é que se faz na clínica psicanalítica.Questionamento que conserva seu vigor até os dias de hoje, a cada vez que um sujeito procura análise essa questão deve acossar aquele que é colocado no lugar do analista. A questão da técnica da psicanálise sempre esteve presente no pensamento freudiano, mesmo nos escritos que não levam a proposta de tratar diretamente do assunto. Lacan foi sensível a essa presença e se propõe a retomar o sentido da descoberta de Freud. Na abertura do Seminário 1 ele diz que “o ideal da análise não é o domínio completo de si, a ausência de paixão. É tornar o sujeito capaz de sustentar o diálogo analítico, de não falar muito cedo, nem muito tarde”. Assim, nesse ano 2014, a proposta do Grupo de Estudos Introdução à Leitura de Lacan é percorrer o texto do Seminário 1, quando necessário fazer uso de comentadores, buscando sempre a imersão nos textos freudianos.

Encontros quinzenais: Segunda-feira das 19h às 20h30
Texto base: O Seminário, livro1: os escritos técnicos de Freud (Jacques Lacan)
Local: sede do Corpo Freudiano Goiânia
Responsáveis: Altair José dos Santos – altairjsantos@gmail.com

Roberta F. Borges – robertafbborges@gmail.com

Grupo de leitura e discussão do Seminário livro 4 - A relação de objeto - Jacques Lacan

No Seminário 4, intitulado “A relação de objeto”, Lacan coloca à prova justamente a relação do sujeito com o objeto. Retoma Freud, evidenciando que o encontro com o objeto é “a continuação de uma tendência onde se trata de um objeto perdido, de um objeto a se reencontrar.” A tensão fundamental que está no centro da relação sujeito e objeto marca um desencontro entre o que é procurado e o que é encontrado, instaurando aí um conflito inevitável. É desse lugar que parte o Seminário 4, para atravessar vários dos fundamentos psicanalíticos acerca da constituição do sujeito, a saber: castração, frustração, privação, a perversão, a fobia, o Édipo. Este grupo de estudos pretende percorrer este livro, bem como os textos freudianos nele retomados.

Encontros quinzenais: Quinta-feira, às 10h30 às 12h
Local: Sala 105, bloco L (área 4) da PUC
Texto base: Seminário livro 4: A relação de objeto (Jacques Lacan)
Responsável: Elizabeth Cristina Landi - elizabethclandi@gmail.com

Psicanálise, arte e suas bordas

O grupo propõe estudos sobre as aproximações e os limites que se apresentam nas elaborações psicanalíticas sobre a arte, assim como nas apropriações que a arte faz dos conceitos e experiências advindos da práxis psicanalítica. Serão trabalhados textos de Freud, Lacan e seus leitores que façam um percurso de aproximação com a arte, ao mesmo tempo em que textos sobre estética e arte contemporânea delimitarão o espaço de transição entre uma área e outra.

Encontros semanais: terça-feira das 10h30 às 12h
Local: Faculdade de Educação (UFG)
Texto base: "Psicanálise, Estética e Ética do Desejo", Maria Inês França; "Seminário livro 7", Jacques Lacan
Responsável: Marcela França de Almeida - marcelapsiufg@gmail.com

A Clínica em Instituições

A Psicanálise é uma prática teorizada que surgiu em meados do fim do século XIX e promoveu uma subversão da lógica dos tratamentos das chamadas “doenças nervosas”. Freud desenvolveu conceitos fundamentais, tais como: o inconsciente, pulsão, transferência e sexualidade infantil a partir do tratamento de sujeitos que, até então, não eram escutados e, a partir dessa escuta, desenvolveu uma clinica que rompe com os padrões curativos e normativos da medicina. Em seu texto “Caminhos da Terapia Psicanalítica” de 1919, Freud faz menção a possibilidade, até então futura, de tratamentos gratuitos administrados pelo Governo, e que deveriam haver psicanalistas atuando nesses estabelecimentos, supondo uma adaptação da técnica a essas diferentes condições sem que houvesse qualquer depreciação quanto ao rigor psicanalítico e seus pressupostos teóricos. Dito de outra maneira, diferenças concernentes à peculiaridades de atendimentos realizados em uma instituição não implica em uma mudança na ética da psicanálise, pois o sujeito para a psicanálise é sempre o sujeito do inconsciente. Mas como seria essa adaptação da técnica no âmbito das instituições, no que concerne ao atendimento clínico? Como é possível que a psicanálise se estabeleça em campos distintos, respeitando as diferenças existentes entre eles, como saúde mental e medicina, ou mesmo em outros campos que a psicanálise tenha alcance? São questões que o grupo pretende desenvolver.

Encontros semanais: Sexta-feira, das 8h às12h
Textos programados para o semestre: A criança retardada e a mãe - Maud Mannoni; “Caminhos da Terapia Psicanalítica” de 1919, FREUD, Sigmund; ALBERTI, Sonia; FIGUEIREDO, Ana Cristina (org). Psicanálise e Saúde Mental: uma aposta; e outros por definir.
Local: Sede do Corpo Freudiano Goiânia
Responsável: Fernando Pereira Lima – fernandocasillo@gmail.com